O abandono emocional é a ruptura unilateral de um vínculo afetivo, seja na família, com uma figura materna ou paterna, ou mesmo em relacionamentos amorosos.
Suas consequências psicológicas são profundas e podem persistir por muitos anos.

O abandono emocional pode ocorrer, inclusive, quando não há ausência física. Quem sofre com o abandono emocional muitas vezes experimenta, mesmo com a presença, uma sensação dolorosa de solidão e insegurança afetiva.

É muito importante que, dentro dos núcleos afetivos, as pessoas se sintam amadas, cuidadas e que tenham as suas emoções valorizadas. A falta de apoio emocional e o descaso afetivo podem levar a problemas de autoestima e autoimagem, dificuldades nos relacionamentos interpessoais e uma profunda sensação de vazio interior.

As consequências podem se manifestar de diferentes formas ao longo da vida, como tristeza, baixa autoconfiança, dificuldades em estabelecer laços afetivos saudáveis, insegurança, dependência emocional e até em quadros de adoecimento mental, como transtornos de ansiedade e depressão.

A psicoterapia oferece suporte, acolhimento e auxilia na reconstrução do amor-próprio e da confiança. Durante as sessões, é possível trabalhar a ressignificação das experiências passadas e desenvolver estratégias para resgatar a autoestima, superando a dor e as consequências do abandono emocional.

Nessa jornada de cura e crescimento, é possível reconectar-se à sua essência e descobrir outras poderosas fontes de amor e de valorização.

Isso começa por reencontrar-se consigo mesmo e validar-se, reconhecendo que você merece receber amor hoje; e também por entender que a incapacidade de uma outra pessoa em amar, em algum momento da vida, tem muito mais a ver com quem ela é, do que com você.